terça-feira, 28 de abril de 2009

Dê a sua opinião!

O que você achou do último domingo? A pesquisa que a Mocidade esta fazendo para ficar cada dia melhor já está disponível! Clique para avaliar no link do canto esquerdo do Blog abaixo de "Vote!" Aproveitando também, vamos dar as boas vindas a nova colaboradora (blogueira), a AGE Clara!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Game Over?

O que afinal um videogame tem a ver com a reencarnação? Afinal, a vida imita o jogo ou o jogo é quem imita a vida?
Tente ler o trava-língua em voz alta e observe como foi a sua primeira leitura:
Três tigres tristes para três pratos de trigo. Três pratos de trigo para três tigres tristes.

Talvez complicado, não? Agora, tente novamente. Veja que cada vez mais que você tenta algo você aprimora mais um pouco e vence os seus desafios. Afinal, o que é a reencarnação? E você poder reparar o erro das vidas anteriores sempre tentando ser melhor que antes. Os nossos níveis? Nossas barreiras e desafios que passamos a cada dia ou até mesmo tentando passar os mundos que ainda não conseguimos passar por não ter conseguido o progresso necessário ainda. Uma das primeiras perguntas abordadas no último domingo foi a de “Nos jogos existem etapas? Para cada etapa existe um objetivo?”. Talvez essa seja uma boa indagação para se saber o porquê da nossa reencarnação. O jogo, que para nós é algo corriqueiro, lúdico, se confunde com a vida no momento em que percebemos que temos muitas fases ainda a serem superadas rumo ao progresso verdadeiro, fases que representam a superação das nossas dificuldades milenares. Deve ser por isso que estamos sempre reencarnando: para aprender mais um pouco a cada momento mais. Agora sim: Seria esta vida o seu “game over” ou apenas o jogo que para de jogar e você sempre estará em progresso? Saiba mais: O Livro dos Espíritos (2º parte, Capítulos IV e V – A Pluralidade das Existências)

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Fale o que você achou do último domingo!

Está aberta a pesquisa de opinião sobre o último domingo na Mocidade Espírita do CEFAK. Ajude a melhorar cada dia mais a Mocidade. São apenas quatro simples questões rápidas sobre o último domingo. Clique aqui para responder ou acesse pela opção de avaliar o último domingo no canto esquerdo do blog.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Ria da semana.

Olá meus queridos!
Começo hoje pedindo-lhes desculpa pela demora! Tive uma semana muito cheia, mas é claro que não esqueci de vocês, por isso, aqui estou...
Deixo a vocês uma mensagem sobre o nosso RIA da semana, e vou ficar devendo algo mais organizado e bem planejado para a próxima semana!
Beijos a todos!
Até domingo ^^
Terapia da solidariedade
A senhora, culta e nobre de sentimentos, dispondo de algum tempo livre, resolveu aplicá-lo de forma útil. Como o índice de suicídios na cidade onde residia era elevado, dedicou-se ao edificante trabalho de atendimento do S.O.S-Vida, serviço telefônico para os candidatos ao autocídio. Submeteu-se ao treinamento e, três vezes por semana, dedicava duas horas de seu dia, à relevante tarefa.
Em uma ocasião, foi surpreendida por uma voz feminina amargurada e nervosa, que dizia: “pretendo matar-me ainda hoje. Antes de fazê-lo, quis comunicar minha decisão a alguém. Por isso, estou telefonando.”
Fiel ao compromisso de não interferir no drama do cliente, manteve-se serena, indagando: “acredita que eu possa lhe ser útil?”
Com azedume, a paciente reagiu: “ninguém pode ajudar-me, nem o desejo. Odeio o mundo e as pessoas. Sou uma infeliz e pretendo encerrar esta existência vazia.”
Como a senhora permanecesse em respeitoso silêncio a sofredora continuou sua narrativa.
“Sou rica. Resido em uma bela mansão, no melhor bairro da cidade. Tenho dois filhos: um homem e uma mulher, ambos casados e pais, que já me deram quatro netos. Sou membro da alta sociedade, frequento ambientes luxuosos e requintados. Tenho tudo o que o dinheiro pode comprar. Mas sabe o que mais me irrita? Pois eu lhe digo: em minha casa disponho de duas linhas telefônicas. Sempre que a campainha soa e vou atender, trata-se de ligação errada. Ou seja, ninguém se preocupa comigo. Terminados os encontros formais, sociais, ninguém é meu amigo!”
“Então” – interferiu a senhora com habilidade – “permita-me telefonar-lhe uma vez ou outra.” “Com qual interesse?” – perguntou a outra incrédula. “Eu necessito de uma amiga.” – respondeu serenamente.
Fez-se silêncio por um instante. “Mas você não me conhece.” – redarguiu, mais calma, a sofredora. “Isso não é importante. Vou conhecê-la depois. Forneça-me o número de seu telefone, por favor.” – insistiu a senhora. “Não tenho o hábito de dá-lo a estranhos.” – respondeu um tanto contrariada. “E como deseja, então, que a procurem?”
Depois de um instante de hesitação, ela cedeu e informou seu nome e número telefônico. Dois dias depois, a atendente telefonou para a desconhecida. Conversaram sobre assuntos gerais. A experiência repetiu-se muitas vezes. Após alguns meses, resolveram conhecer-se pessoalmente em um café, e se tornaram amigas.
Hoje, ambas trabalham no S.O.S-VIDA e o telefone, quando toca, é alguém pedindo socorro, no que sempre é oferecido com carinho. Aprendeu a amar. Tornou-se útil e solidária. Curou-se da solidão que a consumia e torturava.  ***  Recebe amor aquele que o doa. Muitas vezes não o recebe da pessoa a quem o oferta. Isso, porém, não é importante, desde que ame. A solidão é doença que decorre do egoísmo. Quando alguém se dispõe a sair da concha do “eu”, enriquece-se de amor e de solidariedade.
(Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro “Sob a Proteção de Deus”, de Divaldo Pereira Franco)

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Páscoa

A Páscoa está chegando não é?! Mais do que coelhos e chocolate, qual é o seu verdadeiro significado para nós? Alguém sabe? Bem... Deixo a vocês um pequeno texto para reflexão, que trabalharemos na nossa próxima aula! Beijinhos a todos! 
Visão espírita da Páscoa
O Espiritismo não celebra a Páscoa, mas respeita as manifestações de religiosidade das diversas igrejas cristãs, e também não proíbe que seus adeptos manifestem sua religiosidade. Páscoa, ou Passagem, simboliza a libertação do povo hebreu da escravidão sofrida durante séculos no Egito, mas no Cristianismo comemora a ressurreição do Cristo, que se deu na Páscoa judaica do ano 33 da nossa era, e celebra a continuidade da vida. O Espiritismo, embora sendo uma Doutrina Cristã, entende de forma diferente alguns dos ensinamentos das Igrejas Cristãs. Na questão da ressurreição, para nós, espíritas, Jesus apareceu à Maria de Magdala e aos discípulos, com seu corpo espiritual, que chamamos de perispírito. Entendemos que não houve uma ressurreição corporal, física. Jesus de Nazaré não precisou derrogar as leis naturais do nosso mundo para firmar o seu conceito de missionário. A sua doutrina de amor e perdão é muito maior que qualquer milagre, até mesmo a ressurreição. Isto não invalida a Festa da Páscoa se a encararmos no seu simbolismo. A Páscoa Judaica pode ser interpretada como a nossa libertação da ignorância, das mazelas humanas, para o conhecimento, o comportamento ético-moral. A travessia do Mar Vermelho representa as dificuldades para a transformação. A Páscoa Cristã representa a vitória da vida sobre a morte, do sacrifício pela verdade e pelo amor. Jesus de Nazaré demonstrou que pode-se Executar homens, mas não se consegue matar as grandes idéias renovadoras, os grandes exemplos de amor ao próximo e de valorização da vida. Como a Páscoa Cristã representa a vitória da vida sobre a morte, queremos deixar firmado o conceito que aprendemos no Espiritismo, que a vida só pode ser definida pelo amor, e o amor pela vida. Foi por isso que Jesus de Nazaré afirmou que veio ao mundo para que tivéssemos vida em abundância, isto é, plena de amor.
(Amílcar Del Chiaro Filho  Este artigo foi publicado na íntegra pela Revista Católica MISSÕES - da Ordem Consolata.)

A morte existe?

'A morte existe?' Aula de Domingo – 05.04.2009

Olá meus queridos!

Como vai a semana de vocês?

Bem, no último domingo na mocidade o tema da nossa aula foi: ‘A morte existe?’, algo que na verdade ainda nos intriga muito, já que mesmo tendo ciência da imortalidade da nossa Alma, temos medo de morrer!

Por isso trago para vocês um texto que trabalhamos em sala, e outro muito interessante para nossa reflexão.

Uma importante lição para Ronaldo
Nasci numa família espírita. Cresci aprendendo e estudando todos os ensinos evangélicos à luz do Espiritismo. Mas a verdade é que, apesar de acreditar realmente na imortalidade da alma, na reencarnação, na presença dos amigos e inimigos espirituais, não me preocupava em seguir as orientações para o trabalho no bem e na caridade. Ia às aulas, freqüentava os cursos, participava no culto do Evangelho no Lar, sabia multas questões do Livro dos Espíritos de cor. Na adolescência, a preguiça e a desculpa de que tinha de estudar para as provas do colégio eram suficientes para que eu não precisasse pensar em pessoas sofrendo, em miséria, fome, doenças. Para mim, cada um tinha de se preocupar com sua própria vida e viver seus problemas sem incomodar os outros. Era fácil pensar assim, afinal, que problema eu tinha na adolescência?! A vida foi passando, e eu cada vez mais preocupado com minhas atividades materiais. A assistência social e o trabalho mediúnico estavam cada vez mais longe dos meus objetivos. Aos 28 anos, sofri um terrível acidente de carro. Morri. Sabia que tinha morrido, conhecia bem os “sintomas”, tecnicamente falando. Mas algo não estava acontecendo como eu imaginava. Meu corpo preso às ferragens do carro e, junto dele, eu. Sentia dores terríveis, não conseguia me desprender do corpo físico. Onde estavam os amigos espirituais? Não os via, mas tinha certeza de que estavam ali. Apesar das dores, de forte vontade de vomitar, decidi que tinha de deixar aquele corpo. Mentalizei fortemente o desenlace dos laços fluídicos que prendem o corpo ao perispírito e, como se levasse um puxão, caí a alguns metros de meu corpo físico. Estava satisfeito por utilizar os conhecimentos que recebi como espírita. Mesmo separado do corpo, não conseguia me mexer. Um silêncio imenso se fez em volta de mim, fui ficando tonto, perdendo as forças, como se cochilasse, mas sem conseguir dormir, um sono leve e atormentado. Comecei a me ver criança, meus pais cuidando de mim, o sentimento de amor e de carinho que emanavam deles me fez chorar de tristeza. Eu não queria rever aquelas cenas de meu passado, mas não conseguia impedi‐las de invadir a minha mente. Revi, uma a uma, as oportunidades de trabalho assistencial e mediúnico que tive e me recusei a fazer. Crianças famintas apareciam em minha mente, famílias inteiras me cobravam ajuda, espíritos perturbados me olhavam com fome de esclarecimento e consolo; amigos me fitavam com olhos sofridos; pessoas que nunca vi me diziam, como num coro insistente e macabro, ‐ “Nenhuma prece! Nenhuma prece por nós!”. Foram muitas horas de angústia. A tortura mental que me infligiam ou que eu mesmo me infligia doía insuportavelmente. Em minha mente eu me contorcia, gritava dentro de mim que não queria mais, que me deixassem em paz. As imagens foram se tornando mais vivas e dolorosas. Percebi, naquele momento, o quanto tinha deixado de fazer, como havia desperdiçado a oportunidade da reencarnação. O que me adiantava agora saber tantas coisas e não ter enxugado as lágrimas de ninguém, de não ter saciado a fome que eu sempre soube existir, de não ter sequer dado um abraço de consolo a um amigo? Foi como se uma nuvem negra tivesse saído de minha mente, vi e revi centenas de vezes as oportunidades que tive e me mantive de braços cruzados. Que sensação horrível! Quanto tempo desperdiçado! Quantos irmãos continuavam sofrendo porque me mantive inerte! Pela primeira vez pensei nas pessoas como irmãos. Culpa, remorso, dor, um turbilhão de emoções confusas me atordoava. Naquele momento, lembrei‐me que nunca estamos sozinhos e se havia algo em que eu realmente acreditava era isso. Chorei profundamente e rezei. O silêncio foi tomando conta de mim. Adormeci. Acordei dias depois, num quarto, mas não era um quarto de hospital, era de uma casa. Fui acordando meio perturbado, sem saber bem o que havia acontecido e onde eu estava. Lentamente fui me lembrando do acidente, do desligamento do corpo físico, das visões, das cobranças, do sofrimento de outros irmãos, da minha inércia... Lembrei‐me da prece que fiz e do auxílio caridoso que recebi. Chorei muito. Invadia‐me uma mistura de arrependimento e gratidão que eu jamais havia sentido. Não sentia mais nenhuma dor física, meu corpo estava bem, apesar de me sentir enfraquecido. No entanto, a dor e a vergonha dentro de mim eram imensas. Não conseguia parar de chorar. Após horas de reflexão, entre choros, preces, pedidos de perdão e desejo sincero de reparação de minhas faltas, entraram no quarto uma mulher e um jovem rapaz. Que bênção foi para mim aqueles olhares carinhosos e aquelas vibrações ternas! Conversamos por muito tempo, falamos abertamente de tudo o que me aconteceu e de quais seriam, agora, as minhas atividades. Enchi‐me de alegria e um imenso sentimento de gratidão invadiu minha alma, revigorando‐me, renovando minhas energias para os trabalhos futuros. Agradecido sinceramente pela dedicação de meus pais em me ensinarem sobre a realidade espiritual e por sentir e conhecer o imenso amor de Deus.
Reflexão: Não basta crer na imortalidade da alma. Inadiável é a iluminação de nós mesmos, a fim de que sejamos claridade sublime. No Mundo Maior – André Luiz
TREINO PARA A MORTE
Preocupado com a sobrevivência além do túmulo, você pergunta, espantado, como deveria ser levado a efeito o treinamento de um homem para as surpresas da morte. A indagação é curiosa e realmente dá que pensar. Creia, contudo, que, por enquanto, não é muito fácil preparar tecnicamente um companheiro à frente da peregrinação infalível. Os turistas que procedem da Ásia ou da Europa habilitam futuros viajantes com eficiência, por lhes não faltarem os termos analógicos necessários. Mas nós, os desencarnados, esbarramos com obstáculos quase intransponíveis. A rigor, a Religião deve orientar as realizações do espírito, assim como a Ciência dirige todos os assuntos pertinentes à vida material. Entretanto, a Religião, até certo ponto, permanece jungida ao superficialismo do sacerdócio, sem tocar a profundez da alma. Importa considerar também que a sua conduta, ao invés de ser encaminhada a grandes teólogos da Terra, hoje domiciliados na Espiritualidade, foi endereçada justamente a mim, pobre noticiarista sem méritos para tratar de semelhante inquirição. Pode acreditar quer não obstante achar‐me aqui de novo, há quase vinte anos de contado, sinto‐me ainda no assombro de um xavante, repentinamente trazido da selva matogrossense para alguma de nossas Universidades, com a obrigação de filiar‐se, de inopino, aos mais elevados estudos e às mais complicadas disciplinas. Em razão disso, não posso reportar‐me senão ao meu próprio ponto de vista, com as deficiências do selvagem surpreendido junto à coroa da Civilização. Preliminarmente, admito deva referir‐me aos nossos antigos hábitos. A cristalização deles, aqui, é uma praga tiranizante. Comece a renovação de seus costumes pelo prato de cada dia. Diminua gradativamente a volúpia de comer a carne dos animais. O cemitério na barriga é um tormento, depois da grande transição. O lombo de porco ou o bife de vitela, temperados com sal e pimenta, não nos situam muito longe dos nossos antepassados, os tamoios e os caipós, que se devoravam uns aos outros. Os excitantes largamente ingeridos constituem outra perigosa obsessão. Tenho visto muitas almas de origem aparentemente primorosa, dispostas a trocar o próprio Céu pelo uísque aristocrático ou pela nossa cachaça brasileira. Tanto quanto lhe seja possível, evite os abusos do fumo. Infunde pena a angústia dos desencarnados amantes da nicotina. Não se renda à tentação dos narcóticos. Por mais aflitivas lhe pareçam ás crises do estágio no corpo, agüente firme os golpes da luta. As vítimas da cocaína, da morfina e dos barbitúricos demoram‐se largo tempo na cela escura da sede e da inércia. E o sexo? Guarde muito cuidado na preservação do seu equilíbrio emotivo. Temos aqui muita gente boa carregando consigo o inferno rotulado de “amor”. Se você possui algum dinheiro ou detém alguma posse terrestre, não adie doações, caso esteja realmente inclinado a fazê‐las. Grandes homens, que admirávamos no mundo pela habilidade e poder com que concretizavam importantes negócios, aparecem, junto de nós, em muitas ocasiões, à maneira de crianças desesperadas por não mais conseguirem manobrar os talões de cheque. Em família, observe cautela com testamentos. As doenças fulminatórias chegam de assalto, e, se a sua papelada não estiver em ordem, você padecerá muitas humilhações, através de tribunais e cartórios. Sobretudo, não se apegue demasiado aos laços consangüíneos. Ame sua esposa, seus filhos e seus parentes com moderação, na certeza de que, um dia, você estará ausente deles e de que, por isso mesmo, agirão quase sempre em desacordo com a sua vontade, embora lhe respeitem a memória. Não se esqueça de que, no estado presente da educação terrestre, se alguns afeiçoados lhe registrarem a presença extraterrena, depois dos funerais, na certa intimá‐lo‐ão a descer aos infernos, receando‐lhe a volta inoportuna. Se você já possui o tesouro de uma fé religiosa, viva de acordo com os preceitos que abraça. É horrível a responsabilidade moral de quem já conhece o caminho, sem equilibra‐ser dentro dele. Faça o bem que puder, sem a preocupação de satisfazer a todos. Convença‐se de que se você não experimenta simpatia por determinadas criaturas, há muita gente que suporta você com muito esforço. Por essa razão, em qualquer circunstância, conserve o seu nobre sorriso. Trabalhe sempre, trabalhe sem cessar. O serviço é o melhor dissolvente de nossas mágoas. Ajude‐se, através do leal cumprimento de seus deveres. Quanto ao mais, não se canse nem indague em excesso, porque, com mais tempo ou menos tempo, a morte lhe oferecerá o seu cartão de visita, impondo‐lhe ao conhecimento tudo aquilo que, por agora, não lhe posso dizer.
Cartas e Crônicas – Humberto de Campos – pág. 21

RIA da semana - Disciplina

A virtude da disciplina (adaptada)

Certas palavras e expressões às vezes têm seu sentido deturpado ou reduzido.

Assim ocorre com a disciplina, freqüentemente entendida como submissão a um agente externo.

O termo remeteria à ação que sujeita a vontade de outrem.

Embora a disciplina sob o aspecto exterior seja necessária, ela a tal não se circunscreve.

Na realidade, é sob o prisma interno que a disciplina revela seu mais rico potencial.

Trata-se de uma virtude que viabiliza a aquisição de todas as outras.

Sem disciplina, não há avanço e transformação moral e intelectual.

A criatura indisciplinada permanece como sempre foi.

Seus vícios e debilidades não encontram firme oposição e os mesmos erros são incessantemente repetidos.

A disciplina atua no plano da vontade.

Ela estabelece regras e define como deve ser o comportamento futuro.

O homem disciplinado diz a si mesmo que deve fazer e se mantém firme no propósito.

Mesmo contra seus interesses e tendências naturais, segue o programa de melhoramento que se impôs como meta.

A disciplina consiste em uma força interior que permite a alteração de velhos hábitos.

Não se trata apenas de decidir ser melhor, mas de colocar em prática o que se decidiu.

Certamente há vacilos, mas logo o homem disciplinado retoma seu projeto inicial.

Ele não se permite desistir, quando percebe a viabilidade da meta que elegeu para si.

Nada há de errado com a satisfação das necessidades elementares da vida, em um contexto de dignidade.

O vício reside no excesso e na fixação do pensamento em atividades que são meramente instrumentais.

A destinação do Espírito humano é excelsa.

Compete-lhe vencer a si mesmo, libertar-se de hábitos primários e preparar-se para experiências transcendentais do intelecto e do sentimento.

Ocorre que isso somente é possível com muita disciplina.

Sem uma vontade firme aplicada na correção do próprio comportamento, ninguém avança. Maus hábitos, como maledicência, gula, preguiça e leviandade sexual, não somem por si sós.

Eles devem ser corajosamente enfrentados e subjugados.

O abandono de vícios é lento e doloroso.

No princípio, o esforço necessário é hercúleo.

Mas gradualmente se percebe o peso que representam as más tendências.

Surge uma sensação de liberdade e de leveza, com a adoção de um padrão digno de comportamento.

Então, o que era difícil se torna fácil e prazeroso, pois a disciplina gera a espontaneidade. Pense nisso.
Redação do Momento Espírita. Em 15.02.2008

sábado, 4 de abril de 2009

CEFAK - 46 anos

Dia 06 de abril, CEFAK 46 anos...

A Espiritualidade vibra com essa data!

 

"A juventude espírita do CEFAK se rejubila com o aniversário desta Casa, fonte de inspiração e orientação segura para todos."

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Enquanto isso: Fotos do Culto dos AGE no último domingo

No último domingo teve uma reunião na casa da Gisele e do Rafa que se encontraram alguns AGE e participamos do Culto no Lar, que foi o tema da enquete nossa da semana passada. Confira como foi. Mas enquanto junta vários jovens, sempre tem que ter uma "bagunça organizada", não?

SIMPLICIDADE

Olá queridas(os), Vamos refletir sobre o RIA da semana??? Aqui vai uma mensagem que garimpei na internet: SIMPLICIDADE Quando ouvimos falar de simplicidade logo nos vêm à mente pessoas despidas de adereços, lares onde se percebe a escassez de recursos financeiros e assim por diante. Todavia poderemos entender a simplicidade sob outro aspecto. Nem sempre as pessoas que não se enfeitam são simples e a recíproca é verdadeira. Há pessoas que se vestem com aparente luxo mas são pessoas extremamente simples. Ser simples é não opinar sobre o que desconhece. É admitir-se capaz de cometer equívocos. É ser feliz com pouca coisa, ou com coisas simples. Ser simples é falar com sinceridade. É deixar-se emocionar diante de pequenos fatos. É permitir que as lágrimas rolem pelo rosto quando o coração solicita. Enfim, ser simples como o criador, que nos oferece a natureza bela e exuberante a cantar a simplicidade desde a aurora até o crepúsculo. Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita. (com modificações) Agora, vamos falar do domingo passado!!! Adorei a aula! A dinâmica de defender a idéia de existirem ou não anjos e demônios foi ótima! Todos estavam sintonizados e chegamos rapidamente à conclusão, com a ajuda do Livro dos Espíritos (obrigado aos que levaram!), que anjos e demônios não existem da forma como são ‘pintados’ para nós... com asas e rabinho...heheheh. Mas se você quer definir os espíritos puros como anjos e os ainda arraigados ao mal como demônios, aí até poderia ser utilizado! A dinâmica de avaliação no salão também foi muito legal. Adorei ver todo mundo participando! Sei que temos muito a melhorar. Por isso, vamos continuar nos esforçando muito, não é? E vocês também! Eu quero ver todo mundo cantando no Salão, hein?????? ^^” Até domingo, lindinhas e lindinhos, Bjus bjus