quarta-feira, 25 de março de 2009

Ria da Semana: Pureza

Jesus e Pureza 

(Felipe, nosso 'sorteador oficial', tirando o nosso RIA da (semana!

(Autor Emmanuel / Médium Francisco Cândido Xavier)

Se foges de quantos se aprisionam ainda à trama do vício, a pretexto de garantir a virtude, lembra-te de Jesus que trazia consigo a pureza por excelência.

Porque exprimisse a Glória Excelsa, não recusou nascer no estábulo humilde, convertendo a estrebaria singela em sublime revelação, sob a luz de uma estrela.

Porque a simplicidade Lhe fulgisse no ser, não se negou a falar com os doutores do Templo, elucidando-lhes o cérebro hipertrofiado de orgulho, quanto às sagradas leis do destino. Porque fosse imaculado de intenção e conduta, não se furtou de socorrer a Madalena que claudicava na sombra, dela fazendo a mensageira triunfante.

Porque expressasse o mais alto expoente da Luz Divina, de modo algum se afastou de quantos, paralíticos e enceguecidos, leprosos e dementados, se mantinham no mais baixo nível da treva, humana, restaurando-lhes a esperança para a vida melhor.

Porque andasse engolfado nas cogitações do Reino do Amor, que lhe absorviam todo o tempo no mundo, não deixou de encontrar ensejo para afagar os filhos do sofrimento e as crianças sem rumo, refazendo-lhes o caminho.

Porque exaltasse o desinteresse, não desprezou Zaqueu, cujas mãos se azinhavravam na usura, guiando-lhe o raciocínio para a Senda Superior.

Porque brilhasse, leal a Deus, não desterrou Judas, o aprendiz infiel, da escola de trabalho em que se lhe desdobrava o ministério de redenção.

Porque se erigisse em baluarte de integridade e segurança, não desamparou Simão Pedro, segregado nas armadilhas da negação.

E, por fim, porque se mostrasse erguido à vitória da Suprema Ressurreição, não se encastela nos domínios celestiais, mas volta, depois, do túmulo, ao convívio dos desertores e dos ingratos, dos criminosos e dos verdugos que lhe haviam içado o coração no madeiro afrontoso da morte, prometendo-lhes amorosa assistência até o fim dos séculos.

Não confundas, assim, pureza com solidão, nem virtude com desserviço.

Estende os braços para auxiliar e convive com todos aqueles que jornadeiam em teu caminho, ofertando-lhes o melhor, porque o bem verdadeiro não consiste em te ocultar do mal, mas sim em fazer do mal a lição para o bem.

( LIVRO: MENTORES E SEAREIROS - Francisco Cândido Xavier e Autores Diversos)

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