Que as bençãos do Senhor Jesus invadam vossos lares e corações!
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QUEM AMA
Quem ama nada exige. Perdoa sem traçar condições. Sabe sacrificar-se pela felicidade alheia. Renuncia com alegria ao que mais deseja. Não espera reconhecimento. Serve sem cansaço. Apaga-se para que outros brilhem. Silencia as aflições, ocultando as próprias lágrimas. Retribui o mal com o bem. É sempre o mesmo em qualquer situação. Vive para ser útil aos semelhantes. Agradece a cruz que leva sobre os ombros. Fala esclarecendo e ouve compreendendo. Crê na Verdade e procura ser justo. Quem ama, qual o samaritano anônimo da parábola do Mestre, levanta os caídos da estrada, balsamiza-lhes as chagas, abraça-os fraternalmente e segue adiante...
Xavier, Francisco Cândido; Baccelli, Carlos A.. Da obra: Brilhe Vossa Luz. Ditado pelo Espírito Alexandre de Jesus. 4a edição. Araras, SP: IDE, 1987Hyppolyte Leon Denizard Rivail (Allan Kardec), nasceu em 3 de outubro de 1804, em Lion, França. Ele era filho de um juiz, Jean Baptiste-Antoine Rivail, e sua mãe chamava-se Jeanne Louise Duhamel.
O professor Rivail fez em Lion os seus primeiros estudos e completou em seguida a sua bagagem escolar, em Yverdun (Suíça), com o célebre professor Pestalozzi, de quem cedo se tornou um dos mais eminentes discípulos, colaborador inteligente e dedicado. Aplicou-se, de todo o coração, à propaganda do sistema de educação que exerceu tão grande influência sobre a reforma dos estudos na França e na Alemanha. Muitíssimas vezes, quando Pestalozzi era chamado pelos governos, para fundar institutos semelhantes ao de Yverdun, confiava a Denizard Rivail o encargo de o substituir na direção da sua escola. Lingüista insigne, conhecia a fundo e falava corretamente o alemão, o inglês, o italiano e o espanhol; conhecia também o holandês, e podia facilmente exprimir-se nesta língua. Membro de várias sociedades sábias, notadamente da Academia Real de Arras, foi autor de numerosas obras de educação. No mundo literário, conhece a culta professora Amélia Gabrielle Boudet, com quem contrai matrimônio, no dia 6 de fevereiro de 1832.
Em 1854, através de um amigo chamado Fortier, o professor Denizard ouve falar pela primeira vez sobre os fenômenos das mesas girantes, em moda nos salões europeus, desde a explosão dos fenômenos espíritas em 1848, na cidadezinha de Hydesville nos Estados Unidos, com as irmãs Fox. No ano seguinte, se interessou mais pelo assunto, pois soube tratar-se de intervenção dos Espíritos, informação dada pelo sr. Carlotti, seu amigo há 25 anos. Depois de algum tempo, em maio de 1855, ele foi convidado para participar de uma dessas reuniões, pelo Sr. Pâtier, um homem muito sério e instruído.
O professor era um grande estudioso do magnetismo e aceitou participar, pensando tratar-se de fenômenos ligados ao assunto. Após algumas sessões, começou a questionar para descobrir uma resposta lógica que pudesse explicar o fato de objetos inertes emitirem mensagens inteligentes. Admirava-se com as manifestações, pois parecia-lhe que por detrás delas havia uma causa inteligente responsável pelos movimentos. Resolveu investigar, pois desconfiou que atrás daqueles fenômenos estava como que a revelação de uma nova lei.
As "forças invisíveis" que se manifestavam nas sessões de mesas falantes diziam que eram as almas de homens que já haviam vivido na Terra. O Codificador intrigava-se mais e mais. Num desses trabalhos, uma mensagem foi destinada especificamente a ele. Um Espírito chamado Verdade disse-lhe que tinha uma importante missão a desenvolver. Daria vida a uma nova doutrina filosófica, científica e religiosa. Kardec afirmou que não se achava um homem digno de uma tarefa de tal envergadura, mas que sendo o escolhido, tudo faria para desempenhar com sucesso as obrigações de que fora incumbido.
Allan Kardec iniciou sua observação e estudo dos fenômenos espíritas, com o entusiasmo próprio das criaturas amadurecidas e racionais, mas sua primeira atitude é a de ceticismo: "Eu crerei quando vir, e quando conseguirem provar-me que uma mesa dispõe de cérebro e nervos, e que pode se tornar sonâmbula; até que isso se dê, dêem-me a permissão de não enxergar nisso mais que um conto para provocar o sono". Depois da estranheza e da descrença inicial, Rivail começa a cogitar seriamente na validade de tais fenômenos e continua em seus estudos e observações, mais e mais convencido da seriedade do que estava presenciando. Eis o que ele nos relata: "De repente encontrava-me no meio de um fato esdrúxulo, contrário, à primeira vista, às leis da natureza, ocorrendo em presença de pessoas honradas e dignas de fé. Mas a idéia de uma mesa falante ainda não cabia em minha mente".
O desenvolvimento da Codificação Espírita basicamente teve início na residência da família Baudin, no ano de 1855. Na casa havia duas moças que eram médiuns. Tratava-se de Julie e Caroline Baudin, de 14 e 16 anos, respectivamente. Através da "cesta-pião", um mecanismo parecido com as mesas girantes, Kardec fazia perguntas aos Espíritos desencarnados, que as respondiam por meio da escrita mediúnica. À medida que as perguntas do professor iam sendo respondidas, ele percebia que ali se desenhava o corpo de uma doutrina e se preparou para publicar o que mais tarde se transformou na primeira obra da Codificação Espírita. A forma pela qual os Espíritos se comunicavam no princípio era através da cesta-pião que tinha um lápis em seu centro. As mãos das médiuns eram colocadas nas bordas, de forma que os movimentos involuntários, provocados pelos Espíritos, produzissem a escrita. Com o tempo, a cesta foi substituída pelas mãos dos médiuns, dando origem à conhecida psicografia. Das consultas feitas aos Espíritos, nasceu "O Livro dos Espíritos", lançado em 18 de abril de 1857, descortinando para o mundo todo um horizonte de possibilidades no campo do conhecimento. A partir daí, Allan Kardec dedicou-se intensivamente ao trabalho de expansão e divulgação da Boa Nova. Viajou 693 léguas, visitou vinte cidades e assistiu mais de 50 reuniões doutrinárias de Espiritismo.
Pelo seu profundo e inexcedível amor ao bem e à verdade, Allan Kardec edificou para todo o sempre o maior monumento de sabedoria que a Humanidade poderia ambicionar, desvendando os grandes mistérios da vida, do destino e da dor, pela compreensão racional e positiva das múltiplas existências, tudo à luz meridiana dos postulados do Cristianismo. Filho de pais católicos, Allan Kardec foi criado no Protestantismo, mas não abraçou nenhuma dessas religiões, preferindo situar-se na posição de livre pensador e homem de análise. Compungia-lhe a rigidez do dogma que o afastava das concepções religiosas. O excessivo simbolismo das teologias e ortodoxias, tornava-o incompatível com os princípios da fé cega. Situado nessa posição, em face de uma vida intelectual absorvente, foi o homem de ponderação, de caráter ilibado e de saber profundo, despertado para o exame das manifestações das chamadas mesas girantes. A esse tempo o mundo estava voltado, em sua curiosidade, para os inúmeros fatos psíquicos que, por toda a parte, se registravam e que, pouco depois, culminaram no advento da altamente consoladora doutrina que recebeu o nome de Espiritismo, tendo como seu codificador, o educador emérito e imortal de Lyon. O Espiritismo não era, entretanto, criação do homem e sim uma revelação divina à Humanidade para a defesa dos postulados legados pelo Rabi da Galiléia, numa quadra em que o materialismo avassalador conquistava as mais brilhantes inteligências e os cérebros proeminentes da Europa e das Américas.
A codificação da Doutrina Espírita colocou Kardec na galeria dos grandes missionários e benfeitores da Humanidade. A sua obra é um acontecimento tão extraordinário como a Revolução Francesa. Esta estabeleceu os direitos do homem dentro da sociedade, aquela instituiu os liames do homem com o universo, deu-lhe as chaves dos mistérios que assoberbavam os homens, dentre eles o problema da chamada morte, os quais até então não haviam sido equacionados pelas religiões. A missão do mestre, como havia sido prognosticada pelo Espírito de Verdade, era de escolhos e perigos, pois ela não seria apenas de codificar, mas principalmente de abalar e transformar a Humanidade. A missão foi-lhe tão árdua que, em nota de 1o. de janeiro de 1867, Kardec referia-se as ingratidões de amigos, a ódios de inimigos, a injúrias e a calúnias de elementos fanatizados. Entretanto, ele jamais esmoreceu diante da tarefa.
O seu pseudônimo, Allan Kardec, tem a seguinte origem: Uma noite, o Espírito que se autodenominava Z, deu-lhe, por um médium, uma comunicação toda pessoal, na qual lhe dizia, entre outras coisas, tê-lo conhecido em uma precedente existência, quando, ao tempo dos Druidas, viviam juntos nas Gálias. Ele se chamava, então, Allan Kardec, e, como a amizade que lhe havia votado só fazia aumentar, prometia-lhe esse Espírito secundá-lo na tarefa muito importante a que ele era chamado, e que facilmente levaria a termo. No momento de publicar o Livro dos Espíritos, o autor ficou muito embaraçado em resolver como o assinaria, se com o seu nome -Denizard-Hippolyte-Léon Rivail, ou com um pseudônimo. Sendo o seu nome muito conhecido do mundo científico, em virtude dos seus trabalhos anteriores, e podendo originar uma confusão, talvez mesmo prejudicar o êxito do empreendimento, ele adotou o alvitre de o assinar com o nome de Allan Kardec, pseudônimo que adotou definitivamente. Livros que escreveu :
O Livro dos Espíritos (1857) O que é o Espiritismo (1959) O Livro dos Médiuns (1861) O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864) O Céu e o Inferno (1865) A Gênese (1868) Obras Póstumas (1890) Em 1º de Janeiro de 1858 o missionário lionês publicou o primeiro número da Revista Espírita, que serviu como poderoso auxiliar para o desenvolvimento de seus trabalhos, trabalho que desenvolveu sem interrupção por 12 anos, até sua morte. Deve figurar na sua relação de obras, não só por ter estado sob sua direção até 1869, como também porque as suas páginas expressam o pensamento e a ação do Codificador do Espiritismo. Em 1º de abril de 1858, Allan Kardec fundou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas - SPEE, que tinha por objetivo o estudo de todos os fenômenos relativos às manifestações espíritas e suas aplicações às ciências morais, físicas, históricas e psicológicas. De 1855 a 1869, Allan Kardec consagrou sua existência ao Espiritismo. Sob a assistência dos Espíritos Superiores, representando o Espírito de Verdade, estabeleceu a Doutrina Espírita e trouxe aos homens o Consolador Prometido.
O Codificador desencarnou em Paris, no dia 31 de março de 1869, aos 65 anos de idade. Em seu tumulo está escrito : "Nascer, Morrer, Renascer ainda e Progredir sem cessar, tal é a Lei. "
Boa sorte!
Regras principais: 1. Serão selecionadas, pela equipe interna do Blog, 3 respostas que serão divulgadas no dia 20/09/2009 durante a apresentação inicial da Mocidade e vão para votação de quem estiver por lá, o que tiver mais votos ganha o prêmio surpresa. 2. As respostas válidas serão as enviadas de 16/09/2009 ás 21:30 até 26/09/2009 ás 12:00 e todas as outras, que forem enviadas fora do prazo, não serão validadas. 3. Promoção aberta exclusivamente para participantes da Mocidade Espírita Eurípedes Barsanulfo do CEFAK. Outras regras nos dois primeiros comentários do post.E quão pouco vigilantes temos sido ao longo dos séculos.
Quantas vezes sucumbimos à ira, aos desejos inferiores, abandonando o caminho do bem.
Em inúmeras oportunidades de crescimento e soerguimento moral, deixamo-nos arrastar pela correnteza da vida, deixando para trás a porta estreita que nos levaria à felicidade verdadeira.
Deve-se vigiar constantemente para não resvalar outra vez nos desfiladeiros da desdita e das sombras.
Quando a boca, na disputa verbalista, for tentada ao revide, silenciemos e vigiemos humildemente.
Calar uma ofensa é prova inequívoca de que não se deixou levar pela agressão indevida.
A mão que deixa de apontar na via pública um antigo opositor, vigia, porque não acusar é exercer a vigilância em si mesmo.
A alma que pretendia saltar perigosa sobre o agressor e, ao invés disso, despedaça a cólera aninhada no coração, vigia, porque perdoar o crime é colocar-se em vigília.
Jesus orienta-nos para que não nos deixemos contaminar pelo veneno do mundo. Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no capítulo 31 do livro Enfoques Espíritas, de Divaldo Pereira Franco, do Espírito Vianna de Carvalho.Jornal Mundo Espírita - Maio de 1999
Independentemente de crença, de raça, de sexo, de posição social, de condição econômico-financeira, de cultura, e até mesmo de idade, em verdade, todo ser humano merece respeito.
Lamentavelmente, nem sempre tem sido assim, uma vez que continuam a prevalecer em nosso meio, em nosso planeta Terra, o orgulho e o egoísmo, sem dúvida alguma as duas maiores chagas da Humanidade.
Recorrendo ao dia-a-dia, desde logo veremos como ainda é forte a presença do egoísmo e, por conseguinte, da falta de respeito ao semelhante.
Com efeito, para exemplificar, quando furamos a fila, seja do que for, estamos partindo do pressuposto de que o nosso tempo é mais importante do que o dos outros, que chegaram antes, e sobretudo estamos agindo em completo desrespeito às mais comezinhas regras de convivência em coletividade, ainda que não escritas.
De igual modo, se vamos a um teatro assistir a uma palestra e, além do lugar que ocupamos, colocamos qualquer objeto no assento ao lado com o intuito de guardá-lo para um amigo que está atrasado, evidentemente estaremos nos comportando com reprochável egoísmo, em detrimento de outras pessoas, que já chegaram àquele auditório, mas que não podem se utilizar dos assentos porque já estão "ocupados". Egoísmo e falta de respeito.
São milhares os exemplos, que estão ao nosso derredor, de egoísmo e de orgulho, assim como de sua filha predileta, a vaidade.
E é facílimo concluir que todos querem ser respeitados, tanto assim que o brocardo popular diz que "respeito é bom e eu gosto". Todos gostam.
Se assim é, de todo conveniente que perguntemos: o que será preciso fazer para introduzir o respeito entre nós, de modo generalizado?
Pensamos ser indispensável que cada um enxergue no próximo um irmão e faça a ele o que gostaria que ele lhe fizesse, respeitando-o sempre, quaisquer que sejam as circunstâncias, os fatos e a situação.
Será excelente se conseguirmos nos colocar com exatidão no lugar do outro, procurando pensar como ele, em melhores condições de entendimento, portanto, particularmente no que tange ao modo como desejaríamos ser tratados.
É claro que esse aprendizado é lento e há de ser alcançado de maneira gradual, com o emprego de nossa vontade férrea de acertar e com os formidáveis recursos da disciplina e da determinação para alcançar esse desiderato.
Mas, que não percamos de vista, não há nenhuma razão para desânimo, uma vez que a própria Natureza não dá saltos, de maneira que tudo se consegue devagar, devagarinho, a pouco e pouco.
É importante, importantíssimo, assim, que cada um faça a sua parte e faça-a bem, com o máximo de esmero, com o que estará prestando notável contributo para a harmonia e para o equilíbrio das relações humanas!
E o respeito começa em nós, em nossa intimidade, sendo necessário respeitar-se para respeitar a outrem, razão pela qual uma das bandeiras do Espiritismo é a reforma íntima, para melhor, buscando-se transformar quanto possível o homem-velho que insiste em prevalecer em nossas atitudes e decisões.
O respeito há de ser geral, respeito à própria vida e à sua preservação, respeito à Natureza, respeito aos animais, aos vegetais e aos minerais, mas, sobretudo, respeito ao homem, essa complexa criatura de Deus, que um dia atingirá a perfeição relativa e a felicidade suprema, destino final de todos os seres humanos.
Todos aspiramos ser respeitados. Respeito é bom, é ótimo, e dele todos nós gostamos. Está em nossas mãos obtê-lo. Em nosso próprio benefício, assumamos um auto-compromisso: a partir de agora, deste exato instante, procuraremos agir com respeito, com profundo respeito, com respeito sempre!
(Jornal Mundo Espírita de Maio de 1999)
Em determinada passagem do evangelho, o apóstolo Paulo afirma: “Pois aquilo que o homem semear, isto também ceifará”. Habitualmente se entende que somente após a vida terrestre faremos um balanço de nossas ações, recebendo a justa recompensa, seja paz ou desequilíbrio. Ocorre que não é necessário morrer para perceber a atuação da lei das compensações. Reparemos o cenário da luta vulgar na Terra. Há homens que são indiferentes às dores do próximo.
Por seu turno, eles também recebem a indiferença quanto às dores que experimentam. Muitos optam pelo afastamento do convívio social. Para esses a solidão deprimente é a resposta ao mundo. Alguns se permitem utilizar extrema severidade no trato com o semelhante. Mas também são julgados pelos outros com rigor e aspereza. Há quem pratique, em sociedade ou em família, a hostilidade e a aversão. Naturalmente encontra entre vizinhos e parentes primordialmente antipatia e desconfiança. Entretanto, muitos optam por demonstrar carinho e respeito, mesmo por desconhecidos.
Todo dia é tempo de colher. Não é necessário atravessar as portas do túmulo para encontrar a justiça, face a face. A justiça revela-se no cotidiano, nos princípios de causa e efeito, em todos os instantes de nossa vida. A justiça divina é, em última instância, uma lei de harmonia. Deus criou o mundo com base em leis perfeitas, que regem a vida e a evolução das criaturas. A energia que lançamos no mundo, seja de paz ou de desarmonia, nos pertence. Ela até pode afetar momentaneamente os outros, mas sempre volta à origem, para quem a emitiu.
Esse raciocínio evidencia o equívoco de pretender que Deus castiga suas criaturas. É inconcebível imaginar Deus no papel de carrasco, sondando os atos de cada um de seus filhos, para puni-los ao menor desvio. Ele nos dá livre-arbítrio, a fim de que cresçamos em experiência, discernimento e compreensão. Mas também nos dá responsabilidade por nossos atos, permitindo que experimentemos as conseqüências de todos eles. Assim, se causamos desequilíbrio no universo, fazendo mal a um semelhante, devemos restabelecer o equilíbrio original, reparando as conseqüências.
Se tudo o que ofertamos ao mundo a nós retorna, é questão de bom senso adotarmos um padrão de conduta generoso e nobre. A sementeira de ontem já foi lançada e hoje colhemos os seus frutos. Não há como retornar sobre os próprios passos e desfazer o passado. Mas o amanhã está inteiro por construir. Optemos firmemente pelo bem, seguindo os exemplos do cristo. Bem rápido a vida nos dará frutos de paz e amor. Afinal, como disse o apóstolo, “aquilo que o homem semear, isto também ceifará”.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no capítulo XXXIV do livro Segue-me!..., do Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier.
“Trabalhai não pela comida que
perece, mas pela comida que
permanece para a vida eterna,
a qual o Filho do Homem vos dará.”
(João: 6-27)
Na hora do desespero, exclamas: “é demais!”
Acoimado pelo sofrimento, descarregas: “Não suporto mais.”
Vitimado pela incompreensão, gritas: “Ninguém me compreende.”
Dominado pelo cansaço, proferes: “Irei parar por aqui.”
Sob o açodar do desânimo, afirmas: “Faltam-me forças.”
Malsinado pela ingratidão, desabafas: “Nunca mais.”
Ante as injunções da época, explicas: “Não serei eu a sacrificar-me.”
Mister retificar a conceituação, quando clarificado pelo Evangelho de Jesus Cristo. Consubstanciá-lo nos atos diários é tarefa inadiável, que não se pode procrastinar.
O trabalho é sempre veículo de renovação, processo dignificante, em cujo exercício o homem se eleva, elevando a humanidade com ele.
Sejam quais forem as tuas possibilidades sociais ou econômicas, trabalha!
Se necessitas armazenar moedas, com finalidade previdenciária, trabalha sem desânimo.
Se projetas a aquisição honrosa da paz e do pão, trabalha com proficiência.
Se és independente, trabalha pelo bem comum, convertendo a hora da ociosidade em bênção para os outros.
Trabalhando, estarás menos vulnerável à agressão dos males ou à leviandade dos maus. O trabalho é mensagem de vida, colocada na direção da criatura para construir a felicidade que todos perseguimos.
Recorda o apelo do Mestre: “Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará”, e não desfaleças, porque o trabalho contínuo e nobre falará pelos teus pensamentos e palavras em atos que te seguirão até além das fronteiras da vida orgânica.
(De “Convites da Vida”, de Divaldo P. Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis”
A Mocidade Espírita do CEFAK, que tem por patrono Eurípedes Barsanulfo, é constituída por jovens na faixa etária de 14 aos 21 anos, que se reúnem com o propósito de vivenciarem os princípios morais contidos na Doutrina dos Espíritos, codificada por Allan Kardec. Fonte: www.cefak.org.br |
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